domingo, 4 de abril de 2010

Janelas da Alma


Dizem que os olhos são janelas da alma.


Talvez essa afirmação tenha algum sentido se considerarmos que é através dos olhos que enxergamos o mundo ao nosso redor, que conhecemos as coisa, que percebemos as formas e cores.


Os nossos olhos nos permitem uma leitura muito clara dos variados textos que nos circundam.


A nossa alma se comunica com esse mundo exterior através dessa relação de percepção e análise.


Um movimento recíproco, pois o que chega até nós através da visão também pode ser modificado por ela.
O que me імргσdυz

é tentar escrever coisas que sejam agradáveis.

Pelo menos suportaveis.

Mas, acho que isso não tem nada a ver comigo.

Talvez eu deva escrever como falo, o que penso, o que sinto.


Então me tornar meu primerio leitor.

Talvez único."

sábado, 3 de abril de 2010

PreZenza


O Lapa não demorou muito a chegar. Na verdade, o tempo corria à galopes.

A tarde tava tão quente. Eu tava tão suado. O bar tava vazio.

Sentado no meu lugar de sempre, deixei que o vento secasse minha rosa encharcada. Acho que pela primeira vez, vi um ônibus como meio de transporte, simplismente. O que me ocupava era quanto tempo levaria para chegar. Eu não sabia.

Não sabia do engarrafamento que me esperava na Bonocô.

"Engarrafamento é apelido."

Duas horas esperando por uma greve não anunciada. Vendo carros atropelando canteiros, carteiros.

A impaciência fazia o calor aumentar e as coisas derreterem mais apressadamente. Hora inoportuna pra tais sensações. Inspirei.

De olhos fechados era melhor. Me lembrava das trevas flutuantes e voltava a me ouvir. Só que o rosto que eu agora via era o de uma senhora, doente, rindo. O frio de dentro se fez mais forte que o calor insuportáveL e, por um momento, viajei.

Não estava mais ali e nem queria. Já estava longe.

Estava mesmo. O ônibus andara e eu nem percebi. Desci. Andei. Andei.


O

ıяяеαІ

me atrai."